A era da tecnologia está aí. E quanto melhor a infraestrutura digital de um país, mais desenvolvido ele tende a ser neste setor – abrindo espaço para demais grandes oportunidades. De fato, este novo tipo de estrutura é tão importante quanto o desenvolvimento físico, e deve ser imensamente considerado na atualidade.
Quando se trata do Brasil, um gigante mundial em diversos setores, será que a conectividade digital é mesmo referência? Descubra mais sobre o assunto com a leitura deste artigo e veja o que esperar para os próximos três anos!
O país é referência como maturidade em governo digital
Para definir o quão avançado o Brasil está em termos de infraestrutura remota, a verdade é que tudo depende do ângulo em que se olha. Se considerarmos o desenvolvimento de empresas de tecnologia, e toda a infraestrutura relacionada com o seu progresso, o Brasil pode estar, sim, atrás de outros países.
No entanto, ao pensar em desenvolvedores de produtos inovadores de TI e marcas revolucionárias de entretenimento, como de apostas esportivas, que oferecem bônus sem depósito, por exemplo, já se vê muitas empresas 100% brasileiras surgirem, entregarem soluções inovadoras e prosperarem no mercado.
Inclusive, questionando-se a respeito dos serviços públicos, o país é o segundo colocado como líder em governo digital de todo o mundo. Na prática, isso quer dizer que a transformação digital vislumbrada em serviços públicos é exímia. Ainda que haja uma falha em integrar todos esses sistemas como uma única interface – um enorme desafio a ser sanado.
A qualidade da vida digital ainda tem muito a melhorar no Brasil
Segundo os dados publicados por um estudo (Digital Quality of Life Index 2023) realizado em cerca de 121 países, que analisa a qualidade da vida digital globalmente, o Brasil ainda tem muito a se desenvolver neste termo. Ocupando a 49.ª posição global, ele acaba ficando para trás de muitos territórios quando se trata de estrutura virtual.
Mesmo que os dados mostrem que o país está com a sua performance melhorada desde 2020, em que estava na 58.ª colocação do mesmo ranking, ainda há um caminho árduo a trilhar para competir frente a frente com grandes renomes globais.
Agora, vejas as posições ocupadas em cada uma das abordagens consideradas e expostas em tais dados:
- 1.º lugar envolvendo a estabilidade de conexões físicas
- 8.º lugar em qualidade da internet
- 30.º lugar em velocidade mobile
- 51.º lugar para estrutura eletrônica
- 76.º lugar para a acessibilidade à internet
- 79.º lugar considerando a cibersegurança
Quais países são referência?
Mas quem, afinal, está tão à frente do tema?
- França – dominando o ranking geral, como 1.º colocado, a França é referência em termos de acessibilidade ao público, velocidade de conexões e qualidade geral;
- Luxemburgo – ocupando a 5.ª posição, Luxemburgo não só possui uma das redes de internet mais acessíveis do mundo, como também se destaca pela sua alta infraestrutura digital;
- Estados Unidos – referência como estabilidade na internet fixa, desenvolvimento governamental e infraestrutura eletrônica, os EUA ocupam a 19.ª posição do ranking, embora a sua acessibilidade seja ainda pequena a nível mundial.
Além destes, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e mais países europeus se mostram como os melhor classificados. Na 10.ª posição, a Ásia começa a marcar presença com Singapura, conhecida pelo alto índice de desenvolvimento e potencial inovador. Enquanto os países da América do Sul começam a ser vistos nas 40.ªs posições, com o Uruguai obtendo mais destaque que o Brasil, neste fator, por exemplo.
A grande chave: o Brasil ainda pode dominar em infraestrutura digital
Apesar dos números não muito animadores localmente, especialistas afirmam que o Brasil ainda pode liderar em infraestrutura digital – sobretudo com exemplos incríveis vistos há alguns anos, como a disseminação e ampla aceitação do famoso Pix. É claro que diversos desafios precisam ser vencidos, envolvendo a cibersegurança e a maior acessibilidade, mas os dados atuais são prósperos para este enorme território.
O uso de blockchain por interfaces como o DATASUS e a promessa advinda com o projeto de real digital mostra que o país tem muito a alavancar o seu potencial nas próximas décadas, tornando-se uma referência no setor. Se tudo der certo, a tendência é que diferenças alarmantes (positivas, claro) já sejam vistas nos próximos três anos.
O que falta, no momento, é encontrar o nível de coordenação necessário, integrando todas essas atividades. E, em seguida, seguir com esforços finamente programados em múltiplas interfaces. Afinal, o que se vê é que a infraestrutura digital pública não vem de um esforço isolado. O coletivo envolve o setor privado, demais organizações internacionais e a própria sociedade civil – superando até o Estado em si.