Acusado de matar esposa tem pedido de revogação da prisão negado

O Juiz Álesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco, negou o pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa de Hitalo Marinho Gouveia, de 34 anos, acusado de matar a esposa a facadas com sufocamento em julho de 2021. Ele deve continuar preso aguardando o julgamento do Tribunal do Júri, que deverá ocorrer até o final do primeiro trimestre de 2023.

A vítima, Adriana da Costa Paulichen, de 27 anos, foi morta na casa onde o casam morava, no bairro Estação Experimental, em Rio Branco. Ao analisar o pedido da defesa, Álesson Brás disse que o processo do réu continua em ordem, não havendo notícia de qualquer fato novo capaz de eliminar os fundamentos da Prisão Preventiva. Foi considerado ainda na decisão a gravidade do crime, um vez que Ítalo Marinho, por motivo torpe contra a mulher, desferiu golpes de faca e enforcou Adriana. Na mesma decisão, o juiz determinou que fosse marcada a data do julgamento do acusado.

O crime ocorreu no dia 9 de julho de 2021, quando os dois estavam brigados por problemas conjugais, discutiram e o marido acabou matando a esposa. Ítalo Marinho disse em depoimento que havia esfaqueado Adriana duas vezes nas costas e, tentado sufocá-la com as mãos, parou ao perceber que mesma estava sem respirar. Depois, ligou para uma advogada e foi preso em flagrante por feminicídio.

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