Há muito que o peixe, que era quase que obrigatoriamente consumido na Semana Santa passou a ser “comida de rico”. O preço é tão alto que a própria Igreja Católica abdicou de cobrar aos fiéis o consumo de pescado nessa época.
Com a pandemia e a inflação batendo no teto, os vendedores do produto estão usando e abusando da boa-fé vendendo um quilo de peixe com um ágio de até 100% do preço cobrado antes do início da semana.
Com o objetivo de fiscalizar os preços, fiscais do Procon estão visitando as cooperativas de pescadores e os boxes do mercado Elias Mansour, onde a venda do produto é a maior da capital. Um quilo de filé de Tilápia que era vendido por R$ 35, hoje custa R$ 70. O mandim passou de R$ 20 para R$ 35. O aumento mínimo sempre supera os 50%.
De acordo com a diretora do Procon/Ac, Camila Lima, os presos estão muito acima do cobrado há uma semana, e certamente alguma coisa ilegal está acontecendo.
“Vamos fiscalizar as cooperativas de pescadores, exigir as notas fiscais de comerciantes e saber o que realmente está ocorrendo. É bom lembrar que fiscalizar as feiras livres não é de nossa competência, e sim da Prefeitura Municipal de Rio Branco”, concluiu a diretora.