Acusados de degolar presidiário e sequestrar mulher vão a júri popular nesta sexta-feira

Com sessão marcada para esta sexta-feira (1º), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, serão julgados Rogério Furtado dos Santos e Francisco Ismael dos Santos Pimentel, acusados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, sequestro com cárcere privado e participação em associação criminosa.

Os dois são acusados pela morte do presidiário Gilmar Gomes de Souza Neto, assassinado a facadas e decapitado, cuja execução foi mostrada via WhatsApp, e de terem sequestrado uma garota que foi mantida em cativeiro.

A advogada Ruth Souza de Araújo Barros é a responsável pela defesa dos réus e o promotor Carlos Pescador atuará na acusação, enquanto a juíza Luana Cláudia de Albuquerque Campos preside os trabalhos.

De acordo com as informações, Gilmar Gomes de Souza Neto e a amiga K.A.V., foram sequestrados no dia 9 de fevereiro de 2020. Durante o julgamento do tribunal do crime, foi constatado que a garota era inocente, motivo pelo qual foi liberada.

Condenado à morte por traição, Gilmar foi executado e teve o pescoço cortado a golpes de faca. Toda a execução foi transmitida via WhatsApp para um grupo seleto de marginais e o vídeo mais tarde foi exibido pelas redes sociais.

A defesa de Rogério Furtado dos Santos alega que o réu é inocente das acusações, já que sequer estava no local no momento da execução, e afirma que acredita na absolvição do cliente. A expectativa é que o julgamento seja concluído ainda nesta sexta-feira.

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