58% das acreanas se queixam de desigualdade de direitos em relação aos homens

Estudo feito pelo portal Trocando Fraldas com mais de 7.500 mulheres entre 17 e 24 de janeiro de 2022 mostra que no Mês Internacional da Mulher revela que 58% das acreanas acreditam ter desigualdade de direitos em comparação com os homens. Essa taxa se equipara com a de São Paulo e é maior que a de 10 Estados.

Em março, a data do dia 18 simboliza a luta das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, a data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.

“Embora as mulheres sigam lutando pela igualdade, o caminho ainda é longo. Conforme demonstra nosso mais recente estudo, 41% das brasileiras ainda acreditam que não existe igualdade de direitos entre mulheres e homens. Já para os homens, 61% acreditam que existe sim, a igualdade de direitos”, diz o portal acerca do panorama nacional.

O Ministério da Saúde constatou que o percentual de mulheres que optaram pela maternidade após os 40 anos, aumentou para 49,5% em 20 anos. Muitas vezes, adiam um pouco o sonho de serem mães para focar na sua carreira profissional. E em alguns casos, se culpam por, supostamente, estar falhando como mães, ou profissionais.

E 42% das brasileiras tiveram ou têm seu planejamento familiar impactado por motivos profissionais. Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, com 48% das participantes.

Já entre os homens, esta alteração no planejamento familiar sobe para 47%. No Distrito Federal e no Rio de Janeiro, 50% e 47%, respectivamente, já mudaram seu planejamento familiar.

Em São Paulo e em Santa Catarina, 44% das entrevistadas alteraram o planejamento familiar por motivos profissionais. O Acre é o último no ranking dos Estados onde as mulheres consideram difícil conciliar trabalho com maternidade.

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