Acre está entre os estados com maior queda de nascimento

O Acre está entre os quatro Estados de maior queda nos registros de nascimento entre 2019 e 2020. Foram emitidas 16.913 certidões de nascimento em 2019 e, no ano seguinte, 15.075, segundo a Transparência do Registro Civil. Por esses números, a queda é de 10,8% no ano em que a pandemia se acirrou no Acre.

De acordo com o IBGE, em 2020, 2.728.273 registros de nascimentos foram efetuados em cartórios no Brasil. Desse total, 2 678 9922 se referem a crianças nascidas em 2020 e registradas até o 1º trimestre de 20213 , e aproximadamente 2% 49 281) correspondem a pessoas nascidas em anos anteriores ou com o ano de nascimento ignorado.

Na comparação com o ano anterior, observou-se, para o Brasil, uma queda de 4,7% no número de registros de nascimentos ocorridos no ano e com o Estado de residência da mãe conhecida. “Tal queda ocorreu em todas as Regiões do País sendo superior à média nacional nas Regiões Norte (-6,8%) e Nordeste (-5,3%), e igual ou inferior nas Regiões Centro-Oeste (-4,7%), Sudeste (-4,3%) e Sul (-3,1%). Entre as Unidades da Federação, o Amapá apresentou a maior queda (-14,1%), seguido por Roraima (-12,5%), Acre (-10,0%) e Amazonas (-7,4%)”, diz o IBGE em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (18).

Ainda segundo o IBGE, a distribuição dos registros por Grandes Regiões de residência da mãe mostra que 39,2% deles ocorreram na Região Sudeste; 28,0%, na Nordeste; 14,0%, na Sul; 10,3%, na Norte; e 8,5%, na Centro-Oeste.

Entre 2019 e 2020, o número de nascidos vivos do sexo masculino diminuiu de 1 438 275 para 1 371 445, enquanto o de sexo feminino variou de 1 373 485 para 1 307 018, mantendo, entretanto, a razão de 105 meninos para 100 meninas.

“As maiores razões de sexos entre recém-nascidos foram observadas nos Estados do Acre e de Roraima com 107 meninos para cada 100 meninas, seguidos pelos Estados de Sergipe, Paraná e Mato Grosso com uma relação de 106 meninos para 100 meninas”, observa o instituto.

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