Acre chegou a ter 14 mil pessoas em trabalho remoto na pandemia

Em 2020, a população ocupada e não afastada era de 74 milhões de pessoas no Brasil, sendo que 8,2 milhões, ou seja, 11% trabalharam remotamente. O estado que teve o maior contingente de pessoas em trabalho remoto foi São Paulo, com 2,9 milhões de pessoas, seguido por Rio de Janeiro, com 1,1 milhão, e Minas Gerais, com 700 mil profissionais.

O Acre está entre os menores quantitativos: Amapá (16 mil), Acre (14 mil) e Roraima (13 mil). Do Acre, 212.889 pessoas estavam ocupadas e não afastadas em 2020, o que significa que 6,5% desse total trabalharam remotamente.

O estudo mostrou que, no tocante à diferença (em pontos percentuais) entre o percentual de pessoas em trabalho remoto de cada unidade federativa e a média Brasil, apenas três estados e o Distrito Federal apresentaram resultados acima dessa média nacional: DF (+12,6 p.p.), Rio de Janeiro (+7,7 p.p.), São Paulo (+4,9 p.p.) e Paraíba (+1,1 p.p.). Em contrapartida, Pará (-7,5 p.p.), Mato Grosso (-6,4 p.p.) e Maranhão (-6,1 p.p.) foram os estados com mais de 6 pontos percentuais abaixo da média nacional, apresentando os menores percentuais.

No que diz respeito ao perfil de quem esteve em teletrabalho em 2020, para todas as unidades da federação, observou-se um percentual maior de mulheres, pessoas declaradas brancas e com escolaridade de nível superior completo, no conjunto de pessoas em teletrabalho, relativamente aos respectivos percentuais no total de pessoas ocupadas e não afastadas. No entanto, o resultado é heterogêneo, a depender do estado, nos quesitos faixa etária (com maioria entre 20 e 49 anos), atividade do trabalhador e serviço público. Em relação ao gênero, apesar da maioria das pessoas ocupadas e não afastadas ser do sexo masculino, a maior parte especificamente em teletrabalho é composta por mulheres.

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