Faculdades da Bolívia suspendem aulas por causa de manifestos políticos no país

As faculdades de Medicina de Cochabamba, onde estudam dezenas de acreanos, estão com suas atividades paralisadas ou comprometidas devido à instabilidade política na Bolívia.

O Consulado Geral do Brasil recebeu as seguintes orientações e esclarecimentos das instituições de ensino:

UPAL – O reitor da Universidad Privada Abierta Latinoamericana, Dr. Boris Morales, informou que, devido à pressão exercida pelos promotores das paralisações cívicas e à possibilidade de retaliações contra as suas sedes, a faculdade não tem previsão sobre a retomada das aulas presenciais regulares. Manterá o calendário acadêmico, com aulas ministradas em plataformas virtuais. As provas de fim de semestre serão aplicadas em local a ser informado, com a brevidade possível, a todos os estudantes de medicina. A universidade pede a compreensão de todos os seus matriculados e se compromete a envidar os esforços necessários para a finalização do semestre escolar no prazo estipulado. Casos pontuais devem ser levados à direção.

UNIVALLE – O diretor de Educación Internacional y Relaciones da Universidad del Valle, Dr. Marco Vélez Ocampo, reiterou os termos do comunicado dirigido pela reitoria aos seus matriculados na data de hoje, 4 de novembro, explicando as razões que determinaram a suspenção das aulas regulares e confirmando a reprogramação de todas as atividades possíveis para o cumprimento do calendário acadêmico, por meio de um plano de apoio e assessoramento aos estudantes que inclui aulas virtuais e outras medidas.

UDABOL – O reitor interino da Universidad de Aquino Bolivia, Dr. Carlos Canedo Quiroga, manifestou que a entidade está atenta às preocupações de seus estudantes quanto ao cumprimento do ano acadêmico e do calendário escolar 2019, e compartilha seus interesses em recuperar as classes suspensas com programa de aulas virtuais já em curso. Em breve serão anunciadas alternativas quanto a avaliações parciais e outras matérias relevantes.

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