Quem também se manifestou acerca de matéria publicada em O Globo e replicada no ac24horas, que trata dos super salários dos magistrados do Acre, foi o atual presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), Luis Vitório Camolez.
Em nota, Camolez rebate as informações alegando, que ao contrário do que mostra o levantamento, “o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não constatou quaisquer irregularidades relativas aos subsídios dos magistrados”.
O representante dos magistrados do Acre diz que a divulgação dos fatos é desgastante para a sociedade, pois estaria sendo “reiterada de forma inapropriada”.
“Todos os valores que integram o subsídio da magistratura são legais e morais, considerando que aprovados pelo Poder competente, obedecendo ao trâmite previsto.
Para comprovar a afirmação de que os valores são em obediência ao texto legal, não há rejeição de contas dos presidentes dos Tribunais Estaduais, Regionais, Federais, Superiores e da Suprema Corte neste aspecto”.
Camolez alega ainda que junto ao Conselho Nacional de Justiça, órgão fiscalizador em matéria administrativa do Poder Judiciário nacional, não existem processos instaurados sobre o assunto.
Por fim, Camolez explica que a presidente do CNJ, ministra Carmem Lúcia, recebeu de todos os Tribunais do País os dados relativos aos subsídios dos magistrados brasileiros e, qualquer irregularidade, certamente teria levado a adoção das medidas cabíveis, o que não ocorreu. Consequentemente, não há irregularidades.