Advogados de Gladson dizem que não há fato novo e que afastamento do chefe do executivo é descabido

Foto: reprodução

Após a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidir nesta quinta-feira, 14, pela prorrogação de todas as medidas cautelas pedidas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal referentes aos investigados e denunciados no âmbito da Operação Ptolomeu, que apura um suposto esquema de corrupção instalado no governo do Acre, os advogados que defendem o governador Gladson Cameli se pronunciaram por meio de uma nota.

A defesa do governador acreano afirma que não há nenhum fato novo que justifique medida excepcional e afirmam ainda lamentar que até o momento não tenham sido julgados os pedidos de anulação de provas obtidas de forma ilegal e abusiva na fase inicial do caso.

Os advogados dizem ainda que o pedido de afastamento de Gladson do cargo é descabido.

Ainda durante a sessão do STJ, foi decidido que 22 de fevereiro de 2024 será a data para que a corte decida se o governador Gladson Cameli será considerado réu ou não e se também será afastado do cargo.

Leia abaixo a nota dos advogados de Cameli:

As decisões de hoje do Superior Tribunal de Justiça não mudam em nada o quadro geral de uma investigação que se prolonga por anos.

É lamentável, no entanto, que até o momento não tenham sido julgados os pedidos de anulação de provas obtidas de forma ilegal e abusiva na fase inicial do caso.

O pedido de afastamento do governador, que ocorreu oito meses depois das ordens da operação, é descabido e extemporâneo.

Não há qualquer fato novo que justifique medida excepcional.

Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, advogados do governador Gladson Cameli

VEJA O VÍDEO:

[videopress dcesLhSS]

Compartilhar