El Niño deve durar até primeiro trimestre de 2024 com efeitos no Acre

A chefe da Sala de Situação do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), Ylza Lima, explicou em reunião com o governo do Acre nessa segunda-feira, 23, que a situação do El Niño vai durar pelo menos até o primeiro trimestre de 2024.

“Com isso, de acordo com as previsões, pelo menos até o fim do ano, devemos continuar com altas temperaturas. Há ainda a previsão de poucas chuvas, ou nenhuma, o que impacta diretamente nessa condição que estamos vivendo em todos os estados da Amazônia, de seca prolongada”, afirmou à Agência de Notícias do Acre.

O El Niño é uma das explicações para os dias mais quentes. O fenômeno aquece as águas do Oceano Pacífico e impede a chegada de frentes frias no Brasil. Sem massa de ar frio, a única saída para a intensa energia solar recebida é se transformar em calor.

O Acre já teve quatro reuniões do Comitê de Crise criado para acompanhar a situação da seca prolongada no estado.

Coordenado pelo secretário de Estado de Governo, Alysson Bestene, o comitê reúne sete secretarias e cinco órgãos públicos.

“Estamos nesse acompanhamento contínuo e as nossas ações já estão em andamento. Por enquanto, as notícias meteorológicas ainda apontam para um período de seca, e estamos acompanhando o impacto em todas as áreas: saúde, educação agricultura, assistência social e outras que são prioridade”, afirmou Alysson.

A secretaria de Meio Ambiente começou a entregar hipoclorito nas comunidades de áreas protegidas do estado que atendem às comunidades de Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó e Manoel Urbano.

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