Eleição dos 125 conselheiros tutelares do Acre retoma debate sobre valorização do Estatuto da Criança e Adolescente e expõe a qualidade da gestão pública. Na prática, o Acre precisa mudar urgentemente todos os indicadores relacionados à Infância e Adolescência. O vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, professor João Lima, é taxativo. “O Acre tem um norte”, sentencia o professor. “Há diagnóstico preciso, há o Plano Estadual Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. O que não há é gestão. O que existe é uma baixíssima capacidade de executar política pública”
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Indicadores sociais apontam desafios para conselheiros tutelaresTaxa de homicídios de crianças e adolescentes no Acre é maior que na Região NorteEXCLUSÃO E MISÉRIACaso da Rua Cumaru e parto na calçada da maternidade: infância no contexto da exclusão econômica e socialCalçada como primeiro berço“O Estado tem um norte; o que falta é gestão”Quando o assunto é defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, o Acre tem jeito?Quais caminhos?Mas como trilhar caminhos que combatam isso? Como custear isso, por exemplo?Qual governo?Então, onde está o problema?O plano está só no papel, então?E as instituições? Que avaliação o senhor faz das instituições na defesa do ECA?E o MP?E os Conselhos Tutelares?De que forma?Mas o debate não é político?Um conselheiro desses não contribui…Como prevenir, blindar o processo de seleção desses problemas?