Bando é condenado a 69 anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver na capital

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da 12ª Promotoria de Justiça Criminal junto à 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, obteve a condenação de Rafael da Silva Veras, Janaína Oliveira da Silva, Carlos Eduardo da Silva e José de Souza Ferreira por envolvimento em diversos crimes relacionados à morte da jovem Sandra Lima de Souza, ocorrida em abril de 2020, no bairro Belo Jardim I, em Rio Branco.

No despacho do promotor de Justiça Carlos Pescador que atuou no júri, três dos denunciados suspeitavam que a vítima integrava uma organização criminosa rival. Em seguida, se dirigiram até a residência dos familiares da jovem e gravaram um interrogatório com a mesma, no qual uma das envolvidas conclui dizendo que a vítima deveria ser morta “daquele jeitão”.

Após a sentença do tribunal do crime, a vítima foi coagida para ir até uma casa abandonada, onde foi estrangulada e ferida com diversas facadas, até vir à óbito. Depois do homicídio, o corpo da jovem foi esquartejado e seus restos mortais foram lançados nas águas do igarapé Judia. Um celular pertencente aos herdeiros da jovem ainda foi furtado e vendido por um dos réus.

Rafael da Silva Veras e Janaína Oliveira da Silva foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado e por integrar organização criminosa, a uma pena de 23 anos de reclusão. Já Carlos Eduardo da Silva foi condenado por homicídio qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver, a uma pena de 16 anos e 6 meses de reclusão; e José de Souza Ferreira foi condenado por integrar organização criminosa e por furto, a uma pena de 7 anos de reclusão. A pena de ambos somados, chegam a mais de 69 anos de prisão.

No entanto, uma quinta envolvida no crime foi impronunciada. O MPAC recorreu e aguarda o julgamento da Justiça.

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