Ausência de testemunhas adia depoimento de policial militar suspeito de matar menor

A ausência de cinco das oito testemunhas de acusação fez com que o representante do Ministério Público do Estado do Acre pedisse a suspensão da audiência de instrução e julgamento que estava sendo realizada na sexta-feira, 7, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, contra o policial militar Randson Fontoura Pinto, que irá responder pela morte de João Vitor Oliveira de Araújo (16).

O menor foi morto a tiros, durante uma ocorrência policial realizada em abril de 2017, no Parque Capitão Siríaco, onde outro homem também foi a óbito. Apenas três testemunhas foram interrogadas, devendo a audiência ser marcada para outra data. A Juíza Luana Cláudia de Albuquerque Campos, comandou os trabalhos.

OS FATOS

Na noite do dia 26 de abril de 2017, policiais militares faziam um patrulhamento de rotina no bairro Seis de Agosto, em Rio Branco, quando iniciaram uma perseguição a um grupo de criminosos que estava nas dependências do Parque Capitão Siríaco.

Durante a ocorrência teria ocorrido um tiroteio, que culminou com a morte do adolescente João Vitor Oliveira de Araújo, de apenas 16 anos, e o chapeiro Jamilde de Souza Firmino, de 27.

As duas famílias questionaram as mortes alegando que houve excesso e abuso de autoridade por parte dos policiais. A esposa de Jamile, que era pai de três filhos disse que o marido, apesar de ser usuário de drogas, trabalhava para manter a família e não tinha nenhum envolvimento com facções como foi dito.

João Vitor teria sido morto com dois disparos nas costas, o que motivou a denúncia de homicídio, pelo MP.

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