Após o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed/AC) apontar diversas irregularidades no Pronto-Socorro de Rio Branco como falta de laboratório, precariedade em serviços e até a grave acusação de ter flagrado profissionais em situação análoga à escravidão, a direção da unidade de saúde se posicionou por meio de uma nota.
Assinada pela diretora, Dora Vitorino, a direção do Pronto-Socorro (PS) de Rio Branco esclareceu que, desde o mês de abril deste ano, o laboratório de análises clínicas da unidade de saúde passa por melhorias como a contratação de novos profissionais biomédicos e coletadores de exames. O hospital realiza 130 mil exames por mês e o resultado sai no máximo em 3 horas.
Afirmou ainda que entende que a criação de um laboratório dentro do PS não é viável no momento, mas uma parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) permite que todos os pacientes realizem exames e tenham resultados seguros.
A direção dos hospital reconheceu que durante fiscalização do Sindmed haviam pacientes nos corredores, mas ressaltou que foi em um momento de rotatividade dos pacientes e que não gerou riscos ou dificuldades ao fluxo do hospital.
Quanto ao congestionamento de macas hospitalares, durante a fiscalização do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), algumas realmente estavam nos corredores num momento de rotatividade dos pacientes, mas sem gerar riscos ou dificuldades ao fluxo normal do hospital.
A nota afirma ainda que existe dois pediatrias diariamente e que alguns preferem realizar os atendimentos nas próprias enfermarias em detrimento à uma sala específica.
Por fim, a gestão do PS afirmou na nota que não há profissionais em condições análogas à escravidão e que todos cumprem a carga horária para a qual foram contratados e recebem pelos plantões como determina a legislação trabalhista.