Taxistas da capital criam “Mini Terminal” para uso compartilhado

Desde a chegada da concorrência dos aplicativos de carros e motos no mercado que os taxistas têm tido dificuldade no mercado de transporte de passageiros. Outros problemas enfrentados pelos profissionais são a concorrência dos motoristas irregulares, chamados de pirangueiros, e a alta no preço dos combustíveis. Jorge de Oliveira trabalha na “praça” há 17 anos. “Hoje estamos passando por uma das piores fases. Tem muita gente que não é regularizada e não há fiscalização. Outro problema é a alta do combustível que diminui muito nosso lucro”, diz.

Uma alternativa encontrada pelos taxistas é o táxi compartilhado. A categoria criou um mini “terminal”, localizado em uma praça na Avenida Ceará, próximo ao estádio José de Melo, no centro de Rio Branco. Lá se tornou ponto de encontro de quem usa o serviço. “Já são três anos que estamos prestando esse serviço e a população abraçou porque andar em um táxi compartilhado é mais rápido, mais seguro e com menos pessoas e o cliente tem a comodidade de chamar o veículo na porta da sua casa”, afirma Teonízio Machado, presidente do Sindicato dos Taxistas.

O táxi compartilhado funciona com 120 motoristas, divididos em 16 linhas na capital acreana. As pessoas se conectam com os motoristas por meio do WhatsApp e cada viagem custa R$ 6 reais por passageiro.

A movimentação no “terminal” já permitiu a geração de um outro negócio. Além de usuária do táxi compartilhado, Francisca Lima, aproveitou para montar um pequeno lanche no local de onde tem levado sustento para casa há 5 meses. “Eu uso o táxi e aqui se tornou uma porta que se abriu. Meu esposo também é taxista e eu aproveitei para ajudar na renda de casa”, diz.

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