Contador tem escritório furtado duas vezes em 24 horas reclama da falta de segurança

Na última quarta-feira, 4, o contador Natalício Gomes, chegou ao seu escritório de contabilidade, localizado próximo à região da Gameleira, e foi surpreendido com a falta de energia no local. Se descobriu que a fiação havia sido roubada. O trabalho no escritório teve que ser suspenso para que toda a fiação furtada fosse substituída. No outro dia, 24 horas depois, ao chegar de novo ao trabalho, se deparou com o escritório tendo sido furtado outra vez. Desta vez, além dos fios, a bandidagem levou até os relógios de medição de energia.

Ao profissional, restou apenas a indignação e o prejuízo. Natalício é mais um a ser vítima e reclamar do aumento de roubos e furtos na região central de Rio Branco. “Os caras cortaram os fios, essa é uma região central, de muita movimentação e acontecer um fato tão absurdo desse. Eu liguei no 190 e ninguém apareceu, é extremamente lamentável. Ontem roubaram os fios e no outro dia voltaram e levaram até os relógios, isso precisa ter um freio, alguém precisa fazer alguma coisa”, disse Natalício.

Nas últimas semanas tem crescido a reclamação de comerciantes e empresários localizados no centro da cidade reclamando do aumento das ocorrências de furto e roubo. Um áudio do empresário conhecido como Roberto da Princesinha afirmando que o centro de Rio Branco estava abandonado e entregue a polícia viralizou nas redes sociais e aplicativos de mensagens.

O ac24horas procurou a Polícia Militar do Acre que enviou uma nota onde afirma que a presença mais ativa de moradores de rua em situação de drogadição aumentou consideravelmente nesta região da cidade, especialmente após o ano de 2019 e culpa a legislação penal. “Muitos deles são presos cometendo delitos, principalmente furtos de pequeno valor, porém, a legislação penal favorece a reincidência. Geralmente, os furtadores ou saem após condução à delegacia ou na audiência de custódia para responder em liberdade e, consequentemente, retornam para o centro da cidade e, com frequência, reincidem na mesma conduta criminosa”, diz a nota.

A PM diz que os casos são de pessoas em situação de drogadição e cobra políticas públicas efetivas. “Para alterar este cenário é preciso que haja ações de políticas públicas efetivas focadas neste público, envolvendo órgãos da segurança, assistência social e saúde, considerando que a dependência química é um problema bem mais amplo e uma das maiores mazelas atuais da sociedade”, informou a PM.

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