Com a ajuda da Força Nacional Boliviana, que bloqueou todas as rotas de fuga do lado andino e fiscaliza rigorosamente a entrada na fronteira, tanto na tranca, quanto na ponte Wilson Pinheiro, as Forças de Segurança brasileiras têm o domínio total de toda a área de Brasiléia e Epitaciolândia.
Com isso, todos os membros das facções que promoveram um verdadeiro banho de sangue na região estão encurralados, a exceção dos que conseguiram fugir. Com isso a prisão de algumas lideranças de grupos criminosos é apenas questão de tempo.
A união das polícias brasileira e boliviana é estratégica, já que mesmo em um ataque em massa das forças de segurança do Acre nos bairros de atuação do crime organizado em Brasiléia, que ficam à margem do Rio Acre, dificilmente seria obtido e sucesso esperado.
É que ao cruzar o rio, o criminoso além de estar do lado boliviano, tem uma série de rotas de fugas comumente usadas, e consequentemente conhecidas por eles.
Paralelamente ao trabalho repressivo, ostensivo e preventivo da Polícia Militar, GEFRON e demais forças de segurança nas duas cidades, integrantes do Grupo de Inteligência trabalham para identificar os principais líderes criminosos e outros envolvidos em facções e mapear os locais a serem visitados.
Os delegados, por sua vez, fazem o trabalho burocrático e representam pela prisão preventiva dos investigados. O comando da operação nega um ataque em massa, mas com certeza, os dias de muitos faccionados que atuam na fronteira estão contados. A expectativa é de muito anos de prisão.