Desemprego no Acre se estabiliza em 13,2%, aponta IBGE

Carteira de Trabalho - 04-05-2017 - Vários modelos de Carteira de Trabalho e Previdência Social do Ministério do Trabalho do Brasil.

Após registrar queda de 3% no 3º trimestre de 2021, o desemprego no Acre, segundo o IBGE, estabilizou-se em 13,2% no 4º trimestre.

Esse percentual traz uma queda de 0,6 ponto percentual, saindo de 13,8% para 13,2% mas o IBGE não avalia como queda e sim estabilidade.

Ou seja: o desemprego no Acre está pressionado para baixo mas chega a 2022 acima da média nacional (11,1%).

O resultado nacional traz uma queda importante: caiu 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre de julho a setembro de 2021 (12,6%) e 3,0 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (14,2%). Já a taxa média anual caiu de 13,8% em 2020 para 13,2% em 2021.

Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram em Alagoas (2,6 p. p.) e Sergipe (2,5 p. p.). As maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%), Pernambuco (17,1%) e as menores, de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,4%). A taxa de desocupação por sexo foi de 9,0% para os homens e 13,9% para as mulheres no 4° trimestre de 2021. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (9,0%) e acima para os pretos (13,6%) e pardos (12,6%). A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (18,4%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 11,8%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (5,2%).

As maiores taxas médias anuais de desocupação foram observadas em Pernambuco (19,9%), Bahia (19,5%) e Sergipe (17,9%) e as menores, em Santa Catarina (5,5%), Mato Grosso (8,0%), Paraná (8,4%).

A taxa de informalidade no 4° trimestre de 2021 ficou em 40,7% da população ocupada no País e, no Acre, em 47,4%. As maiores taxas ficaram com Pará (62,7%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (58,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%) e Rio Grande do Sul (33,0%).

Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; Empregador sem registro no CNPJ; Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; Trabalhador familiar auxiliar.

Os dados foram publicados nesta quinta-feira (24) pela PNAD Contínua.

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