A amamentação é fonte de benefícios para crianças e mães, além de ser ambientalmente segura e natural. É a grande conexão entre a mãe e o seu filho, um laço de valor inestimável, após o nascimento do bebê. Dentre os benefícios do leite materno para o bebê, destacam-se: é uma composição rica em anticorpos para proteção do organismo, além de possuir todos os nutrientes necessários para ele.
Já para as mamães, amamentar ajuda na diminuição do risco de câncer, e o aumento da produção de ocitocina, que é um hormônio que ajuda o útero a voltar para o tamanho normal. Um processo importante após o nascimento, e conforme constatado no estudo da Famivita, rede especializada em saúde da mulher, 81% das brasileiras conseguiram amamentar todos os seus filhos.
As mães acreanas ocupam o 3º lugar no ranking das que, ao terem mais de um filho, conseguiram amamentar a todos. 90% das entrevistadas pela Famivita afirmaram isso.
Esse percentual só é menor que as mães do Mato Grosso e do Amazonas, onde 93% e 91% conseguiram amamentar todos os filhos.
O estudo teve abrangência nacional e foi realizado com mais de 5.000 mulheres entre 08 e 14 de julho de 2021. O método de coleta de dados foi feito por meio de questionário em formulário na internet.
Dentre as mulheres que já foram mães há mais tempo, dos 45 aos 49 anos, pelo menos 84% das participantes conseguiram amamentar todos os seus filhos. Já entre as mulheres mais jovens, dos 18 aos 24 anos, a experiência da amamentação não foi possível para 21% das participantes.
No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, pelo menos 81% das entrevistadas amamentaram todos os seus filhos.
O Rio Grande do Sul é o estado em que menos mulheres amamentaram todos seus filhos, com 68% das participantes.
As fórmulas não são capazes de imitar fielmente a composição do leite materno, e por isso, a OMS – Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, recomendam a amamentação exclusiva, por seis meses. Porém, muitas mães passam por diversas dificuldades durante este processo, dentre elas, a falta de orientação adequada.
Pelo menos 31% das brasileiras não conseguiram atingir o objetivo de amamentar seus filhos, exclusivamente por seis meses.