Líderes comunitários deverão chamar a polícia para esvaziar quadras e praças na Capital

Foto: Neto Lucena/Secom

Diversos pontos de aglomeração encontrados na Capital acreana mesmo em meio às duras medidas de restrições fizeram com que a segurança pública do Acre apelasse ajuda aos líderes comunitários. O secretário adjunto de Segurança Pública, Maurício Pinheiro, se reuniu em videoconferência na manhã desta terça-feira, 30, com representantes da Prefeitura de Rio Branco e líderes de bairro para pedir união na luta contra o avanço da Covid-19.

A ideia é fortalecer as ações de fiscalização para cumprimento das medidas contidas em decreto e o apoio da liderança comunitária. “Orientamos as lideranças a nos ajudar a manter as quadras fechadas durante o período de suspensão das atividades. Este foi o principal foco da reunião. Ouvimos suas dificuldades, sugestões e solicitamos a parceria para juntos contribuirmos para o controle da doença e para salvar vidas. Estamos num momento crítico que precisamos da colaboração da sociedade e os líderes comunitários se comprometeram em nos ajudar nessa causa”, destacou Pinheiro.

No total, são 158 espaços com quadras de esportes e praças públicas, que são de responsabilidade da prefeitura, e aos finais de semana, mesmo com as medidas de restrição em pleno vigor, têm sido clandestinamente utilizados, provocando aglomerações e, consequentemente, a possibilidade de contágio. O diretor de Esporte e Lazer da prefeitura de Rio Branco, Édson Maria Almeida, informou que desde o início das medidas essas áreas de lazer foram isoladas.

“Nós trancamos as quadras com cadeado, ordenamos que passassem as fitas de isolamento, mas em alguns casos, há a violação e o uso irregular por parte da juventude dos bairros, descumprindo o decreto. A reunião foi produtiva, com certeza acho que vamos evoluir com a parceria dos líderes comunitários. Aproveitamos ideias e juntos, em parceria, vamos superar essa pandemia”, disse o diretor.

O Centro Integrado em Operações (Ciosp) estará disponível para que os líderes de bairro possam solicitar reforço nos locais públicos onde forem detectados desobediência ao decreto estadual.

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