Pandemia trouxe grave prejuízo ao setor hortifrutigranjeiro no Acre

A nova realidade vivenciada em função da pandemia da Covid-19 influenciou das mais diversas maneiras as cadeias produtivas de frutas e hortaliças no Acre.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou um estudo analítico, tendo como referência o período de março a maio de 2020, acerca das consequências, para o setor hortigranjeiro, da adoção das medidas de isolamento social, sejam elas mais rígidas ou flexíveis, considerando as particularidades de cada região do país.

No Acre, a Conab apurou que houve queda da demanda atrelada à suspensão das feiras e ao fechamento da fronteira Brasil-Bolívia. Com isso, ocorreu alta de preço de produtos, como batata, alho, ovos e frutas.

O setor de folhosas (alface, repolho, couve e outros) ficou bastante afetado em razão da queda na demanda e da alta perecibilidade, inviabilizando a compra em maior quantidade pelas famílias.

A agricultura familiar buscou alternativas de escoamento da produção. “Cogitou-se, ainda, a redução da área plantada em culturas de ciclo curto, caso as restrições se prolonguem por muito tempo”, diz a Conab.

O transporte dos produtores e de seus produtos do interior para Rio Branco, que era efetuado com apoio do poder público estadual, foi suspenso por medida sanitária, sendo uma das razões que inviabilizou o funcionamento das feirinhas de bairro.

As feirinhas foram suspensas no começo de abri em Rio Branco. Com a redução dos casos, Rio Branco chegou à fase amarela do risco da Covid-19 e as feiras foram retomadas. Algumas medidas, como a venda on-line de hortifrútis e aquisição de alimentos por parte do poder público amenizaram a difícil situação da agricultura familiar.

 

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