Sebastião Viana pode a qualquer momento decretar situação de emergência no Acre por causa da seca

O Governo do Acre anunciou nesta terça-feira, 15, que avalia decretar situação de emergência por conta da forte estiagem que compromete principalmente o abastecimento de água e propicia as queimadas urbanas e rurais. O governaodr Sebastião Viana teve acesso aos levantamentos realizados pela coordenação da Defesa Civil Estadual e pelo Instituto de Mudanças Climáticas (IMC) e está avaliando a medida extrema como meio de superar a fase mais crítica do verão.

De acordo com essas informações, há três municípios afetados pela estiagem -Brasileia Rio Branco e Porto Acre -inclusive com a perda de lençol freático, que são as águas que debaixo do solo. O decreto de emergência pode vir a qualquer momento. “Nós temos algumas comunidades no entorno da capital que são abastecidas por poços e outros reservatórios que neste período acabam secando. As pessoas não podem ficar sem água, e nós já estamos adotando todas as providências necessárias”, disse Miguel Félix, presidente do Depasa.

Apesar do quadro negativo desenhado pelo governo, a situação ainda não é crítica. Segundo o próprio governo, a previsão é de que até o próximo domingo, 20, Rio Branco registre pelo menos 15 milímetros de chuva. Nas últimas 24 horas o nível do nível Rio Acre apresentou um aumento de sete centímetros e estava com 1,67 metro na manhã desta terça-feira na capital após vários dias em vazante permanente.

O ato de Viana se junta ao do governador de Rondônia, Confúcio Moura, que decretou situação de emergência na Ponta do Abunã por conta da seca do Rio Madeira. Essa situação compromete seriamente o abastecimento de combustível e alimentos nas cidades do norte de Rondônia e de praticamente todo o Estado do Acre e o decreto de Confúcio visa priorizar determinadas situações para evitar o pior para as comunidades que dependem das boas condições do rio para serem abastecidas.

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