Professor é substituído em represália por integrar o comando de greve da educação

20150715_095933Professores e servidores da rede pública de educação ocuparam a galeria da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na manhã desta quarta-feira (15) em protesto a falta de dialogo com o Executivo estadual, que no inicio da semana voltou a afirmar que não tem dinheiro para conceder aumento à categoria.

No meio dos manifestantes esteve o professor de filosofia Marcelo Rodrigues D’Ávila, que em represália por fazer parte do comando de greve, foi substituído e retirado de sala de aula. O educador ministrava aula no Colégio Estadual Barão do Rio Branco (Cebrb) quando na segunda-feira (13) foi comunicado que estava sendo substituído e que no momento não haveria vaga nas escolas do estado para ser lotado.

Marcelo D’Ávila é dos milhares de professores contratados de forma provisória no Estado por meio de concurso público simplificado.

“Essa é uma demonstração clara de perseguição e represália por parte do governo com os trabalhadores em educação que estão apenas exigindo o cumprimento de seus direitos. Essa é a forma que o governo do Acre trata os professores”, desabafou D’Ávila.

Em nota, o Departamento de Pessoas da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) disse que o fato se deu devido a uma solicitação, formulada por um professor efetivo, de retorno às atividades. As vagas ocupadas pelos professores temporários são prioritariamente de professores do quadro efetivo.

Segue a nota enviada pela SEE

Nota à Imprensa

A chefe do Departamento de Pessoas da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) esclarece que o fato se deu devido a uma solicitação, formulada por um professor efetivo, de retorno às atividades. As vagas ocupadas pelos professores temporários são prioritariamente de professores do quadro efetivo. O ocorrido no Colégio Estadual Barão do Rio Branco foi um procedimento rotineiro e padrão adotado pela secretaria, devendo o professor temporário Marcelo Rodrigues D´Ávila comparecer à Coordenação de Lotação da SEE para o remanejamento de lotação, o que até o momento ainda não ocorreu.

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