“Intervenção em Manoel Urbano foi aprovado debaixo dos panos”

O pedido de intervenção estadual em Manoel Urbano, aprovado na Câmara de Vereadores do município, repercutiu nesta quarta-feira (1o), na Aleac. O deputado Jairo Carvalho (PSD) apresentou uma nota de repúdio assinada pelo presidente da câmara, Raimundo Toscano (PP) e afirmou que o requerimento foi aprovado através de uma manobra do vereador Jefferson Magalhães (PHS).

“O requerimento foi aprovado debaixo dos panos. Em nota de repúdio, assinada por Raimundo Toscano (PP), ele vem esclarecer que o vereador Jefferson usou o argumento de firmar um convênio do governo com o município para recuperar as ruas de Manoel Urbano, mas sua atitude não passava de uma manobra para ludibriar os seus colegas sobre o verdadeiro objetivo da iniciativa”, diz Carvalho.

Segundo o parlamentar, “um pedido de ajuda se transformou em um pedido de intervenção”. Jairo Carvalho foi questionado por outros colegas de oposição. “Se for o senhor for fazer uma visita a Manoel Urbano, há de concordar que o município necessita de uma intervenção. O município se encontra sem comando. A verdade é que dentro desta safra de prefeitos, o de Manoel urbano seja o que merece mais atenção”, diz Nelson Sales.

Jairo Carvalho rebateu as afirmações de Sales. “Uma intervenção para tomar um mandato que foi dado pelo povo é um ato antidemocrático. Arrancar o prefeito na marra não pode acontecer. É isso que nós precisamos ter bastante cuidado com este pedido”. O comunista Jenilson Leite contestou que o requerimento seja para afastar Ale Araújo. “O que está sendo trabalhado é uma parceria”, diz Leite.

O oposicionista Gehlen Diniz (PP) não popocou criticas aos prefeitos dos 22 municípios do Acre. “Se for intervir em Manoel Urbano tem que intervir no Estado inteiro, infelizmente, a população está entregue a uma safra de prefeitos sem qualidade técnica”. O presidente da Casa, Ney Amorim (PT) não fez comentários sobre o pedido de intervenção de Manoel Urbano.

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