Germano Marino chama Nilson Mourão de “secretário engodo ao movimento gay”

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A pouco mais de duas semanas da realização da Parada LBGT em Rio Branco, o presidente da Associação dos Homossexuais do Acre, Germano Marino, resolveu abrir o verbo contra o atual secretário de Direitos Humanos do Estado, Nilson Mourão, a quem o ativista chama de “secretário engodo ao movimento gay”.

Germano sugere a Sebastião Viana que nomeie “secretário ou secretária que de fato exerça na pluralidade uma política de Direitos Humanos”.

“Querido Governador Tião Viana, espero que Deus toque o seu coração e a razão para que possa neste começo do ano de 2015, nomear um Secretário ou Secretária de Direitos Humanos que de fato exerça na pluralidade uma política de Direitos Humanos e não use a estrutura da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos para atributos tão pequenos que reduz os esforços de trabalharmos ações de mudança de mentalidade e consciência sobre o respeito, a não violência e acima de tudo a paz entre os humanos, entre a população acreana”.

Segundo o ativista gay, Nilson Mourão “está sendo uma péssima experiência para o movimento gay acreano. Com o acumulo de 2 (duas) Conferências Estaduais LGBT, sequer conseguiu nem no eixo de Direitos Humanos, colocar em prática alguma política afirmativa de promoção a cidadania LGBT e prevenção a violência”.

No desabafo, o presidente da Associação dos Homossexuais diz ainda que espera que o novo secretário trabalhe “sem interferências partidárias ou religiosas, comprometido com as boas causas, com a luta do movimento de mulheres na redução dos índices alarmantes da violência a elas despejadas, com a luta dos negros, com a luta das religiões das comunidades tradicionais de terreiro, com a luta do movimento ecumênico, com a luta da promoção e cidadania da população LGBT, com a luta dos imigrantes, com a luta dos indígenas, com a luta dos DIREITOS HUMANOS”.

O ativista encerra a postagem fazendo alusão ao velho e folclórico Fusca do petista, usado em campanhas políticas nos anos 1980, ao dizer que respeita “a história do Nilson Mourão, mas os Direitos Humanos não podem ser levados apenas dentro de um Fusca”.

A reportagem de ac24horas tentou falar por telefone com o secretário no começo da tarde desta quarta-feira, mas o aparelho do petista estava fora da área de serviço.

Nos bastidores, a permanência de Mourão é dada como certa na pasta dos Direitos Humanos, a menos que se confirme a informação de que o senador Jorge Viana será o ministro do Meio Ambiente do segundo governo de Dilma Rousseff. Nesse caso, como é suplente, Nilson Mourão assumiria a vaga de Viana.

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