A consulta realizado pelos dirigentes sindicais alcançou 693 bancários, apontando que 87,70% são filiados ao Sindicato. 52,42 % dos consultados foram do sexo feminino. A consulta apontou ainda que 75% têm menos de 10 anos de banco (42,49% menos de 5 anos de tempo de serviço).
Consulta aponta crescimento do assédio moral dentro das agências bancárias
Assim como nos últimos anos, o combate ao assédio moral e o fim das metas abusivas foram pontos que chamaram atenção da consulta. O item combate ao assédio moral dentro das agências foi apontado por 529 dos consultados (76,33%) como prioridade nesta Campanha Salarial. Numa comparação em relação ao ano passado esse item apresentou crescimento de 9%. Enquanto o combate ao fim das metas abusivas foi apontado por 527 dos entrevistados, um percentual de 76,08%, crescimento 13% em relação a consultado do ano passado.
A consulta também apontou que 49,36% dos entrevistados querem mais contratações e 46,05% jornada de seis horas de trabalho. No ano passado o requisito mais contratações foi apontado por 58%, mas este ano o percentual caiu 9 pontos percentuais.
Ainda sobre renumeração, outro item da pesquisa que chamou atenção diz respeito à reivindicação da cesta alimentação maior, onde 557 dos consultados (80.40%) apontaram como ponto importante nesta Campanha Salarial.
A grande a maioria dos entrevistados (81%) estão dispostos a participar da Campanha Salarial deste ano, onde 54,19% estão com intenção de aderir uma possível greve. A consulta apontou ainda que, 43% dos bancários estão convencidos a participar de assembleias.
Por fim, a consulta ainda apontou que 78,88% dos bancários consultados querem uma reforma política que ponha fim ao financiamento das empresas para as campanhas eleitorais.
“Essa consulta faz parte de uma estratégia para construirmos nossa pauta de reivindicação para a Campanha Salarial deste ano”, comentou o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela.
Edmar chamou atenção ainda para o fato do crescimento do assédio moral nas unidades, onde a consulta identificou crescimento de 9% em relação ao ano passado. Batistela disse ainda que os bancários não estão apenas preocupados com a questão salarial, mas também com emprego, jornada de trabalho de 6 horas, política de metas abusivas, saúde e segurança.