Depois de experiência bem sucedida, empresários querem importação definitiva de produtos do Peru

Depois da experiência bem sucedida da importação de produtos do Peru, durante os dias de calamidade vividos no Acre por causa da cheia do rio Madeira, a Associação Comercial do Acre vai pedir ao Ministério das Relações Exteriores que libere de forma definitiva o intercâmbio comercial com o país vizinho.

Um decreto do governo federal autorizou o Acre a importar num período possível de 100 dias de calamidade produtos como trigo, cimento e hortifrutigranjeiros do Peru, sem entraves burocráticos dos órgãos de fiscalização.

Para o presidente da Associação Comercial, Jurilande Aragão, não há nada que impeça de essa importação ser definitiva. O Acre tem ligação com o país vizinho através da Transoceânica e os produtos peruanos são de qualidade e tem preços acessíveis ao mercado brasileiro.

“O consumidor aprovou o tomate, a cebola, o cimento, a uva do Peru. E é um dos países que mais cresce no mundo desde 2010. Um crescimento anual de 7%”, argumenta o presidente da Acisa.

A ideia da entidade é entregar um documento referendado por todos os empresários do Acre ao governo do Estado, que deve mediar essa articulação com o Ministério das Relações Exteriores em Brasília.

O tema será tratado por empresários locais em uma reunião na noite de hoje na sede da Associação Comercial do Acre.

“Estamos chamando todos hoje à noite na Acisa, para que esse documento seja entregue logo ao governo e que essa abertura seja permanente”, completou.

 

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