Os supostos trabalhadores rurais sem terra que ocuparam áreas desapropriadas pelo Incra, no ramal do Mutum, em Porto Acre e Campo Alegre, em Capixaba estariam sendo usados como massa de manobra política. A acusação é do superintendente do Incra, Idésio Franke, que afirmou que o PCdoB estaria por trás dos dois movimentos.
O deputado Moisés Diniz (PCdoB) solicitou à Mesa Diretora que recebesse os representantes dos sem terra no plenário da Aleac, enquanto o Idésio Franke estava no hall do Poder Legislativo. Idésio classifica a iniciativa de Diniz, como “politicagem para arrebanhar votos em ano eleitoral”.
O superintendente do Incra destaca que a maioria dos supostos sem terra seriam moradores de bairros periféricos de Rio Branco, que procuram se apossar das áreas para depois comercializa-las. O comunista Moisés Diniz é um árduo defensor dos direitos dos posseiros. (RM)
Quando se pensa que os divulgadores da Telexfree já fizeram de tudo para reaver seus investimentos na justiça, chega a informação que um “caminhão de processos” oriundos do Paraná está a caminho do Acre. A nova estratégia do povo do MMN é acionar o Estado do Acre em ações trabalhistas como responsável subsidiário, ou seja, os divulgadores acionam a empresa para que a justiça reconheça o vinculo empregatício e, caso a Telexfree não honre com as obrigações, o Estado do Acre seria chamado a arcar com as consequências, pois a ação de bloqueio que deu inicio a todo esse oba-oba é originária do Judiciário acreano. Para alguns advogados, o ato especifico é considerado uma anomalia jurídica.
Até agora os divulgadores seguem fiéis à empresa e poucos ousaram acioná-la na justiça. Caso raro aconteceu no Rio Grande do Norte, onde um divulgador foi reconhecido pela Justiça do Trabalho potiguar como empregado. Lá, a justiça reconheceu o vinculo do divulgador com a Telexfree e ainda estipulou indenização.
Segundo fontes, o que de fato existe são dois processos que chegaram esta semana originários do interior de São Paulo acionando a Telexfree e o Estado como responsável subsidiário. A população espera que a procuradoria-geral do Estado, responsável por defender os interesses do aparelho estatal, dê logo um xeque-mate nesta situação, evitando que essas ações possam comprometer as finanças do Estado, que já não estão nada boas.
Já imaginou o Estado deixar de investir em saúde e educação para bancar pagamento para divulgadores da Telexfree? (MV)
Rasteira lá e cá
As rasteiras políticas não estariam acontecendo apenas nas fileiras da Frente Popular. O deputado Major Rocha (PSDB) reclama nos bastidores, de suposta traição no ninho tucano. Rocha acredita que foi traído por um prefeito, que lançou a pré-candidatura da esposa para o cargo de deputada estadual. Rocha confiava que gestor não iria esquecer o apoio que concedeu na época em que o tucano do interior esteve ameaçado de perde o cargo. (RM)
PCdoB não quer acordo com “nanicos”
O presidentes regional do PCdoB, deputado Moisés Diniz negou que há um acordo para o partido abrir mão de disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. O comunista confirma que houve uma conversa com os partidos nanicos da FPA, mas não chegaram ao consenso sobre a proposta. Diniz afirma que não abre mão de disputar o cargo de deputado federal nas eleições deste ano. (RM)