Os altos salários praticados no primeiro escalão do Governo do Acre contrastam com o elevado número de empréstimos que as administrações petistas cotraíram nós últimos 13 anos. A reportagem de ac24horas fez uma verdadeira peregrinação em busca dos dados do endividamento do Estado.
Na secretária de Fazenda, a assessora identificada como Renata ficou de agendar uma entrevista com o secretário Mâncio Lima. Ao retornar via telefone disse que Lima não atenderia e reportagem e pediu para que procurássemos a Secretaria de Estado de Planejamento do Acre (Seplan), que a pasta disponibilizaria dos números.
Na Seplan, fomos informados que a secretaria não disponibilizaria informações. O órgão, mais uma vez, pediu que nos dirigíssemos a Secretária de Fazenda. Procuramos ainda informações com a assessoria de comunicação do Governo do Estado. Tudo em vão. Nem mesmo os telefonemas foram retornados.
Valores apresentados pelo presidente da Unale
Através do presidente União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputado Luis Tchê (PDT), tivemos a informação de que a dívida do Acre estaria em torno de R$ 1,8 bilhão. O estado, segundo o parlamentar, estaria pagando R$ 20 milhões mensais de juros sobre a dívida contraída com instituições financeiras.
A estrutura funcional do Estado continua crescendo. Em uma minirreforma administrativa que Sebastião Viana (PT) fez neste ano, ele criou duas secretárias de uma só vez e aprovou a criação de mais duas de acordo com suas necessidades. A estrutura de secretárias do Governo do Acre teria mais pastas que o Governo Federal.
Ray Melo